Letra G
Gestão Ambiental (PT-Br), Environmental Management (EN), Gestión Ambiental (ES)
É o conjunto consistente de adaptações ou ações isoladas, levado a cabo no contexto organizacional, que altera a estrutura, as responsabilidades, as diretrizes as práticas administrativas e os aspectos operacionais, para enfrentar a complexidade inerente e a inserção da variável ambiental, alcançando expectativas e metas previamente estabelecidas, por intermédio da mitigação dos efeitos negativos gerados pelas atividades empresariais. [1].
Cabe destacar que os autores que assim a definiram identificaram aproximadamente uma dezena de conceitos para a gestão ambiental, os quais não apresentam diferenças significativas entre si, porém por haver sido originalmente enfatizados nas iniciativas empresariais, estão focados na sua integração com a gestão empresarial.
Gestão Costeira Integrada (PT-Br), Integrated Coastal Management (EN), Manejo Costero Integrado (ES)
É um processo dinâmico e continuo, pelo qual decisões são tomadas para garantir o uso sustentável, o desenvolvimento e a proteção de áreas costeiras e marinhas, e de seus recursos. É projeto para superar a fragmentação inerente às abordagens no manejo setorial e entre os níveis de governo na interface água-continente, assegurando que todos os setores e todos os níveis de governo estejam harmonizados e consistentes com as políticas costeiras do país no qual se insere. Uma peça chave deste processo é o esquema de processos institucionais para realizar essa harmonização, de uma forma politicamente aceitável. [2].
Gestão de Praias (PT-Br), Beach Management (EN), Gestión de Playas (ES)
Esse processo se diferencia da gestão costeira integrada por fazer uma referência particular à gestão pragmática local das praias. É um reflexo das tomadas de decisões para empreender ou não empreender ações que expressem os objetivos das políticas governamentais e as capacidades ambientais e socioeconômicas das áreas de praias, que vão desde zonas urbanas a remotas. Essas ações podem promover o desfrute máximo da praia e/ou medidas de proteção costeira desejadas, com o mínimo distúrbio para o ambiente natural. Isso inclui a elaboração e a vigilância de qualquer regulamento ou decisão indispensáveis sobre o modelo e a localização de qualquer estrutura necessária para facilitar o uso e o desfrute desse ambiente. [3].
Porém, cabe ainda adicionar que apesar de a gestão de praias ter sido tradicionalmente enfocada na recreação e na proteção costeira, esta não levava em consideração todas as características inerentes a estes ambientes e seu entorno. Atualmente, já existem estudos de ferramentas para avaliar a praia de forma mais integral, como o índice de qualidade de praias [4] (BQI, ou beach quality index), ou o índice integrado de risco para o planejamento de praias recreativas [5] (Integrated risk index for the planning of recreational beaches).
Referências
[1]. Jabbour C J C, Santos F C A & Nagano M S. 2009. Análise do relacionamento entre estágios evolutivos da gestão ambiental e dimensões de recursos humanos: Estado da arte e survey em empresas brasileiras. R. Adm., v. 44, n. 4: 342-364.
[2]. CicinSain B & Knecht R. 1998. Integrated Coastal & Ocean Management: Concepts and Practices. Island Press, Delaware (EEUU). 543pp.
[3]. Williams A & Micallef A. 2009. Beach Management: Principles and Practice. Earthscan, Londres (Reino Unido). 445pp.
[4]. Ariza E, Jiménez J A, Sardá R, Villares M, Pintó J, Fraguell R, Roca E, Martí C, Valdemoro H, Ballester R & Fluvià M. 2010. Proposal for a Beach Integral Quality Index for urban and urbanized beaches. Environmental Management, 45(5): 998-1013.
[5]. Espejel I., Espinoza-Tenorio A., Cervantes O., Popoca I., Mejía A., Delhumeau S. 2007. Proposal for an integrated risk index for the planning of recreational beaches: use at seven Mexican arid sites. Journal of Coastal Research, SI 50, 47-51.