Letra C
Clima (PT-Br), Climate (EN), Clima (ES)
É uma síntese do tempo atmosférico, em uma escala maior de tempo (cronológico). Abrange um maior número de dados do que as condições médias do tempo atmosférico numa determinada área. É estudado pela climatologia. [1].
Conurbação (PT-Br)
Conjunto urbano formado por uma cidade grande e suas tributárias limítrofes ou agrupamento de cidades vizinhas de igual importância. [2].
Comunidade (PT-Br), Community (EN)
Comprime várias populações de organismos que interagem uns com os outros, em uma área particular. [3].
Correntes geradas por ondas (PT-Br)
Parte da energia dissipada pelas ondas que ocorrem na zona de surfe são transformadas em correntes costeiras. Essas correntes podem ser longitudinais (Longshore currents), ou transversais (conhecidas como Correntes de retorno, Rip currents ou Rips). Estes movimentos gerados na costa são importantes por funcionarem como agentes transportadores do sedimento na zona de surfe. [4].
Correntes de deriva litorânea (PT-Br)
As correntes de deriva litorânea são uma das formas mais eficientes de movimentação do sedimento ao longo da costa. Elas surgem quando o ângulo de incidência das ondas é obliquo em relação à costa, ou seja, quando o ângulo proporciona a movimentação da água e material em suspensão em zigue-zague. Dessa forma, essa corrente é capaz de transportar grandes quantidades de material ao longo da costa. [5].
Correntes de retorno ( PT-Br), Rip currents (EN)
Quando duas correntes de deriva litorânea se unem e fluem em direção ao mar na forma de uma única corrente estreita e forte surge uma corrente muitas vezes perigosa a banhistas, chamada de Corrente de retorno. Pode ser perigosa para os banhistas por fluir com velocidade superior a sete quilômetros por hora. [5].
Costa (Pt-Br), Coast (EN), Costa (ES)
É o local de conexão entre o mar e a terra, conformada por processos marinhos e terrestres. [3].
Cristas de tempestade (Pt-Br), Storm Ridges (EN)
Utilizado para refletir o papel das ondas de tempestade na formação de cristas praiais discretas ou sobrepostas, no limite do run-up da onda de tempestade. Típico de ambientes de cascalhos ou de mistura de areias/cascalhos. [6].
Cristas praiais, cordões arenosos, cordões litorâneos (PT-Br)
“Cumes” lineares, depositados por ondas, junto à costa, simétricos ou assimétricos, triangulares a convexos, formados por areias, cascalhos, sedimentos de conchas ou uma combinação destes. [6].
Planícies com cristas mais ou menos paralelas entre si e predominantemente arenosas. Representam costas de progradação ou avanço por sedimentação. Essencialmente ligadas às ondas dos mar. [7].
Referências
[1]. Lazinski, LR. (2007). Material da aula: Disciplina de Meteorologia. UNIVALI: Curso de Oceanografia. Não publicado.
[2]. Decreto 5.300/2004. Regulamenta a Lei no 7.661, de 16 de maio de 1988, que institui o Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro - PNGC, dispõe sobre regras de uso e ocupação da zona costeira e estabelece critérios de gestão da orla marítima, e dá outras providências.
[3]. Garrison, T. 2009. Essentials of Oceanography. Brooks/Cole Cencage Learning, Belmont, EUA.
[4]. Hoefel, F.G. 1998. Morfodinâmica de Praias Arenosas Oceânicas. Uma revisão Bibliográfica. Editora UNIVALI.
[5]. CEM, Centro de Estudos do Mar- UFPR. 2005. Portal de Praias do Centro de Estudos do Mar, UFPR. Disponível em: <http://www.cem.ufpr.br/praia/pagina/>.
[6]. Short, Andrew. (1999). Handbook of Beach and Shoreface Morphodynamics. Chichester, England: John Wiley & Sons, Ltda.
[7]. Suguiu, Kenitiro. Tópicos de Geociências para o Desenvolvimento Sustentável: as Regiões Litorâneas. Em: Revista do Instituto de Geociências. São Paulo: USP.